sexta-feira, 22 de junho de 2012

é duro...

Qual é graça que você vê nessas coisas vazias que você chama de liberdade!?
Nas festas, nas meninas baixas que você fica por aí, que não sabem nem o valor delas, quem dirá o teu.
Qual é a sensação de antes de dormir?
Nada disso tudo que te faz tão feliz, restar pra te fazer carinho, se preocupar com você, perguntar do seu dia. Queria saber o que te sobra depois, no meio dessa merda toda que você faz tanta questão de viver. Hoje te sobra eu, não é?
Sobro eu aqui, sempre relevando, entendendo, esperando, atrasando meu tempo em função do teu. Sobra eu, me preocupando, sempre disponível, morrendo de saudade. Sobra meu colo, sempre que você precisar ou se cansar das tuas diversões baratas. Só que, dessa vez, quem tá cansada sou eu. E, de verdade, não sei até quando vou conseguir continuar esperando uma ligação, você vir pra ficar. Não falta muito pra você voltar e não me encontrar sentada. E isso me dói, porque eu esperei por muito tempo um começo de verdade e tô começando a pensar num fim pro que nunca começou.
Me dói porque você me faz feliz e eu já abri mão de tanta coisa por você, e você continua acomodado na sua zona de conforto, sem se importar se essa posição me dói. Então queria te dizer, mesmo sem você ter perguntado, que me dói e dói demais. E se você gosta mesmo de mim, se o teu sentimento for maior que o teu egoísmo, o teu orgulho, me tira daqui! Deixa eu deitar em você a hora que eu quiser. Meu e de mais ninguém!
Se você prefere continuar brincando de dono do mundo, que você seja feliz. Porque eu valho muito pra ser opção de fim de tarde e quando eu encontrar uma posição mais confortável, talvez seja tarde demais pra outra ligação.
Deixe recado na caixa postal.

domingo, 17 de junho de 2012

Veja Bem Meu Bem!


Eu já passei da idade de ter um tipo físico de homem ideal para me relacionar. 
Hoje, em dia, confesso que muita coisa mudou.
Percebi que não tem jeito, relacionamentos a gente constrói, dia após dia, dosando paciência, silencio e longas conversas. Adeus expectativas irreais, adeus sonhos de adolescente!
E depois de acreditar que alguém poderia me tirar do chão, que me roubasse o ar, venho me retificar dizendo que eu quero alguém que divida o chão comigo, quero alguém que me traga o fôlego. Quero dormir abraçada sem susto, quero acordar e ver que aconteça o que acontecer, tudo vai estar em seu lugar, sem ansiedade, sem montanhas-russas.
Mudar o meu conceito de tudo que um dia pensei que pudesse ser amor, não, antes era paixão!
Antes, era imaturidade! Antes, era uma procura por mim mesma, que não tinha acontecido.
Amor não é só poesia e refrões, amor é, reconstrução é desafios, é respeitar, é considerar é aceitar que a pessoa pode errar, é pedir desculpas, é tentar entender o que esta acontecendo, é conhecer a pessoa e saber do que ela é capaz de fazer, é acreditar acima de tudo, nela.
Eu hoje, só quero um amor tranquilo, que num me faça ficar triste, nem machucar o coração, que me respeite e acima de tudo, me trate da mesma forma que é tratado.
Hoje eu quero viver bem, e fazer com que o amor seja só o complemento de tudo que venho buscando para melhorar minha vida.
Não maltrate quem te quer bem. As pessoas não merecem esse tipo de coisa, o mundo da voltas, e no final a gente sempre sabe quem realmente errou e quem um dia perdeu.
"Não sou má, mas não sou boa o tempo inteiro. Sou bipolar! Sou chata, ciumenta, brincalhona, engraçada, maluca, impaciente, fora do normal, persistente, distante, sonhadora, sensível ao extremo, chorona… Acredito em tudo que falam, me preocupo com os outros, sou meiga, gosto de chamar a atenção, tenho momentos inesquecíveis, faço tudo ao meu alcance valer a pena, me arrependo, erro, acerto, julgo, sou julgada e não sei ser indiferente. A verdade é que o mundo seria um caos com mais uma de mim.”